Súplica...
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
3 Comments:
At sexta abr. 28, 04:35:00 da tarde, Anónimo said…
Pelo que tenho visto no teu blog, andas muito amargurada, mas não fiques assim, vive a tua vida todos os dias intensamente verás que ficas bem melhor. Faço votos que encontres alguem que te faça feliz tu mereces. Bjinhos NaLua
At sexta abr. 28, 07:28:00 da tarde, Anónimo said…
Tas a falar do MAR e nao de uma piscina(!!!)OU seja esse amor sera cm o MAR ou cm uma piscina?Se for cm piscina acaba mas se for cm o MAR nunca terá fim...entendes?Pode se julgar tal cm esta frase.."se um dia eu chorei, ñ foi pk te perdi, mas sim pk te deixei"A paz teria sido dada ou foste tu busca-la.beijão
At sexta abr. 28, 08:17:00 da tarde, Isabel said…
Arrepiante este poema de Miguel Torga. Só o compreende quem deixou para trás um grande amor. Daqueles que só acontecem uma vez na vida. Depois da tempestade vem a bonança, né miga? Deixem-nos estar no nosso cantinho...
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